29.4.16

Fome de agricultor

Resultado de imagem para imagem mingau de aveia com banana
Reclamei tanto do calor, e a terça-feira amanheceu nublada, ficando assim até a madrugada, quando principiou um chuvisqueirinho longo.
Fui trabalhar de bermuda e manga curta, por cisma de passar frio com regata. Muita gente na rua estava assim.
Quando de 8 h 00, ele chegou! E chegou chegando esse frio tardio.
Corri catar um casaco que "mora" no armário - bermuda e casaco. De lá para cá foi só delícia. Nesta tarde fiz minhas cobranças embaixo de garoa até 17 h 00. Fui sentindo uma fome de agricultor ainda na moto gelada. 
Pensei em comprar um biscoitão mineiro, porém relevei - bomba de carboidratos, me daria fome duas horas depois.
Cheguei à oficina, escapei até em casa (ao lado), aqueci um chá de melissa sem açúcar enquanto comia um ovo cozido. Pus p/ torrar uma xícara de amendoins no micro.
Voltei à oficina, que bombava, tomei o chá bem quente e escapei para buscar os amendoins. Agora comi uma torrada de pão caseiro com manteiga, um pedaço de coco e ... 
Acho que farei um mingau de aveia (Fiotão ama) quase sem açúcar (mascavo) e quase sem leite (integral), com rodelas de banana quase madura: Um mingau do quase. Cê qué?  

Manteiga ou margarina?

Mais uma evidência em favor das gorduras saturadas naturais! Ela se encontra aqui.
"Uma nova pesquisa de dados antigos sugere que o uso de óleos vegetais ricos em ácido linoleico não conseguiu reduzir a doença cardíaca e a mortalidade geral, embora a intervenção reduzisse os níveis de colesterol. E os pesquisadores descobriram que o consumo de óleos vegetais pode realmente ser pior para a saúde do coração do que comer manteiga."
O colesterol baixou e as pessoas morreram mais que o grupo sem intervenção? Então colesterol baixo mata mais que o alto???
Colesterol baixo - vitamina (hormônio) D baixo; má cicatrização - ele é o "pedreiro" que repara os estragos. Envelhecemos mais, pois ele é antioxidante. Estude sobre colesterol.
Tome cuidado com suas estatinas para baixar colesterol - este vídeo meio exacerbado é um alerta. Tome cuidado com gorduras vegetais hidrogenadas (em produtos alimentícios) ou óleos "canola e cia"... 
Colesterol alto é problema em determinados contextos; em outros, não. 
Eu me preocupo primeiramente com glicemia, pressão arterial, triglicerídeos, proteína c-reativa (inflamação) e abdome globoso (gordura visceral).
Aqui em casa, a banha de porco caseira e a manteiga artesanal fazem a festa na "pontinha da faca". São naturais; usadas com moderação, só nos fazem bem e trazem maior saciedade.
Tenha mais medo do açúcar (amidos refinados, frutose processada industrialmente); esse sim mimetiza-se nos alimentos industrializados para transformar-se em gorduras inflamatórias que danificam as artérias e "matam do coração".
Enquanto a gordura "mata a fome" açúcares geram mais fome ainda após duas a três horas de consumo - faça o teste você mesmo: almoce três ovos caipiras "na manteiga" e no dia seguinte, coma uma macarronada com pouca gordura.
"Por que os óleos que contêm ácido linoleico iriam reduzir o colesterol, mas pioram ou pelo menos deixam de reduzir o risco de ataque cardíaco é um assunto de investigação em curso e animado debate." 
Alguns estudos sugerem que estes óleos podem - sob determinadas circunstâncias - causar inflamação, um fator de risco conhecido para a doença cardíaca. 
Há também alguma evidência de que eles podem promover a aterosclerose, quando os óleos são quimicamente modificados num processo chamado de oxidação."

26.4.16

Lipo-adaptação

Um dos maiores expoentes da comunidade Low Carb aqui no Brasil é Dr. Souto. Ele utiliza o termo Lipo-adaptação para se referir à forma de adaptar o organismo na utilização de gordura corporal como combustível.
Somos iguais a um carro flex, com dois tanques de combustíveis: de gordura e de carboidratos. Na era moderna, nos tornamos muito sedentários e ingerimos demasiados carbos, o que leva à obesidade e suas consequências.
Se pensarmos nos pequenos grupos de indígenas isolados que vivem pela Floresta Amazônica, fugindo dos temerosos homens brancos, o que eles comem?
Com certeza, vivem da caça (sobretudo de pássaros), pesca e recolecção de insetos, ovos, cogumelos, castanhas, sementes, mel, raízes, brotos, algumas frutinhas ocasionais. Talvez furtem alguma plantação de outros indígenas de tempos em tempos.
Sua carga de carboidratos se limita à celulose dos brotos, frutose de poucos frutos meio verdes / meio secos e mel que porventura consigam de vez em quando, e amido de algumas raízes.
***O carboidrato celulose não é digerido por nosso intestino onívoro, então compõe o bolo fecal. Para isso, necessita de gordura para lubrificar e escorregar, não travando.
O "grosso" de sua alimentação está na gordura e proteína animal (caça, pesca, insetos, ovos) + vegetal (castanhas, sementes).
Então, estar lipo-adaptado significa que a maioria das demandas energéticas do organismo são supridas por gordura corporal e alimentar, não por carboidratos. Visto que proteína não é bom combustível.
Descobriu para que serve essa "caderneta de poupança" aí em seu abdome? 
O homem primitivo cruzava desertos (levando preferencialmente água), partia para novas terras, fazia guerras, passava dias ferido na mata (nalgum oco de árvore), enfrentava longas secas e invernos rigorosos. 
O jejum era uma necessidade de sobrevivência. Para continuar vigoroso e manter a labuta, usava-se como "alimento", a gordura corporal armazenada em épocas de fartura. 
Portanto, esse abdome globoso atual é resultado de bonanza constante. Se temos dinheiro na carteira, não vamos ao banco retirá-lo da poupança, e os juros vão aumentando os lucros = obesidade.
Pensando assim, fica lógico não deixar essa banha mofando por muito tempo; afinal, jamais enfrentaremos adversidades iguais aos indígenas isolados ou outros povos coletores / caçadores que ainda persistem nesse Planeta.
E apenas numa alimentação Low Carb (inibindo picos de insulina) se consegue essa façanha - eliminar banha corporal sem passar fome, alimentando-se com qualidade (comida natural, e não produto alimentício).
Quem fez uma marcha-a-ré na nutrição caótica atual, retrocedendo-a aos tempos de nossas bisas, foi  Gary Taubes. A partir daí, a indústria alimentícia já não fazia mais sentido.
O jejum intermitente (após adaptação) acelera o processo. É o maior dos depurativos, e parte integrante desse estilo de vida. 
Dr Jason Fung (do Canadá), Dr Andreas (da Suécia), Dr Walter Longo (italiano que vive na América), e tantos outros na Austrália, África do Sul e todo o Planeta prescrevem jejuns controlados a seus pacientes.

23.4.16

Vida no interior e recolecção

Quando pedalamos até Águas da Prata nas manhãzinhas de domingo, recolhemos frutas pelo caminho. A Prata é uma cidade - pomar.
Esses deliciosos ingás colhi em janeiro, duraram apenas 4 semanas nos ingazeiros!
Uma fruta em que se come apenas a película branca, aveludada e doce.
Depois de três meses colhendo mangas (novembro, dezembro e janeiro), foram mais três com as goiabas ( de meados de janeiro a meados de abril). Colhi as últimas retardatárias semana passada.
Essa compota fiz com um pouquinho de açúcar mascavo, e só (mascavo não é low carb).
Folhas de melissa, que desidratei à sombra para chás salgadinhos nos dias de jejum intermitente - parte integrante de uma alimentação low carb. 
As goiabas de algumas semanas atrás, com limões e pinhões que compramos na estrada. Os pinhões uso em pequenas porções, como carboidrato de absorção lenta no jantar do Par. Riquíssimo em eletrólitos.
Agora estamos na fase dos abacates em abundância. As bicicletas voltam feito árvores de natal com sacolinhas dependuradas.
Aqui, ainda eram os primeiros, com suco de goiaba.
Outra compra na feira: abóbora madura, couve, chicória, mamão, tomates, banana prata, mel, ovos caipiras, cheiro verde, cebolas, cúrcuma fresca (açafrão da terra), banana nanica e mandioca com casca.

Eventos e alimentos

Minha última feira livre: salsa, cebolinha, cebola, bananas, abacates, tomates, mandioca (já cozi), batata doce, brócolis, maracujá, ovos caipiras, mamão formosa, pimenta doce, anona (pinha).

Sábado passado eu e a colega fomos com os maridos ao aniversário de duas aluninhas (minhas no ano passado e dela nesse ano).
Me preocupei com o cardápio - batatas, pãezinhos recheados, salgadinhos, doces e bolo... Nada low carb. Bebida, cada um levaria a sua - levei minha água.
Fiz um lanche à tarde e servi uma mega omelete ao marido antes da festa. Petiscamos sem exagero. O pior são os docinhos: ainda não consigo me livrar.
Presenteamos com livrinhos, claro! Foi uma noite adorável à beira da piscina. Várias menininhas se fantasiaram de princesas.
Na madrugadinha de domingo, lá estávamos pedalando rumo à cidadezinha ao lado.
Ontem fomos ao churrasquinho de fundo de quintal, da mesma professora amiga. Aí fica fácil, ela preparou salada verde com uvas em minha honra. Carnes diversas com muitos vegetais folhosos - tudo a ver com nosso estilo de vida.
Amanhã teremos "boi no rolete" num lugarejo chamado "Venda Branca", a uma hora daqui. É uma festa católica; parentes de minha concunhada vivem lá. Também servem diversas saladas para acompanhar o boi; levarei muita água gelada e evitaremos carboidratos densos, sem problemas. 
A 15 dias, almoçamos na casa dessa concunhada e minha contribuição foi bovino assado com vegetais. Não experimentei sucos naturais adoçados e sorvetes - não me fazem a menor falta... 
Porém, se tivesse algum doce de mordiscar, ai-ai-ai! Não resistiria mesmo. Ela falou sobre os doces de figo que havia feito (fiquei salivando), sorte já terem acabado.
Bem, após essa confissão toda, já sabem que agora faço parte oficialmente da comunidade Low Carb, entretanto na vertente "Slow Carb" - fazendo uso de carboidratos de lenta absorção, sobretudo no período noturno.
A base da alimentação low Carb está nos vegetais frescos de baixo amido, gorduras naturais vegetais e animais (modestamente), proteína vegetal e animal moderada: Comida de verdade.
Açúcares são restritos - sobretudo a sacarose, adoçantes artificiais e frutose processada (xarope de milho - açúcar invertido), farináceos refinados e alimentos ultraprocessados (comida congelada, de pacotinho). 
Mel / frutose das frutas frescas e vegetais são de uso prudente; bem restritos para diabéticos e pessoas em perda de peso. 

Abril corrido

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Ufa! Precisaria que o relógio desse uma trégua... Saudades daqui!
Ah! Quero tanto terminar meus livros jogados pela casa... Tenho crochês para finalizar... Quero ver uns documentários na TV e muitos outros via Net.
Desde as 4 h 30 estou de pé preparando alimentação saudável, lavando louça, ajeitando cá e acolá. Pego a bicicleta e 6 h 50 devo estar na escola. 
A oficina está bombando: Com a crise, o povo não compra carro e precisa manter o que possui. Por vezes nem sei se atendo clientes, faço documentações, cobranças de rua, atendo telefonemas, faço compras... Num segundo já é noite e descanso em casa!
E na escola?
Final de trimestre letivo - preparar avaliações, aplicar avaliações, corrigir avaliações.
Sem contar as sondagens individuais com alunos defasados, e ainda falta completar toda a documentação a ser entregue no conselho de classes na próxima sexta feira.
Acabou?
Tem as preparações de aulas - semanários, a reunião com pais a ser preparada pro início de maio. Livros, cadernos, folhas avulsas e apostilas para vistar.
Nem deu tempo de escrever que perdi dois  alunos a dez dias... Transferiram-se. Foi um misto de melancolia e alívio. Sim, são adoráveis e estou com saudades, por outro lado, muito defasados e me davam tanto trabalho!
De 25, passei a 23, sendo apenas 9 garotinhas. A classe está melhor equilibrada e temos um pouco mais de espaço.
Também faleceu um garotinho com deficiência múltiplas que estudou lá na escola até ano passado. Ficamos todos pesarosos.

16.4.16

Taumatina doçura

A taumatina é extrato de uma planta africana com frutinhas vermelhas, doce 3000 vezes além do açúcar branco, resistente a altas temperaturas - e sem calorias! 
Trata-se de uma proteína  totalmente segura, identificado como E 957 pela indústria, metabolizada igualmente a qualquer outra proteína natural.
Indo além de um agradável sabor doce, ela potencializa outros edulcorantes, realça determinados sabores e aromas, não amarga o paladar e mascara sabores indesejáveis.

14.4.16

A Terra ainda é plana?

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Estamos "carecas" de saber que gordura natural emagrece-nos e açúcares (carbos) nos engordam. Contribuem fortemente para a síndrome metabólica e suas consequências.
Ingirir gorduras boas (sem combinar com carbos densos) é ficar magro sem fome, pois a base dessa alimentação é comida natural com maior ênfase nos vegetais.
revista "Super Interessante, lança, assim como o jornal britânico "The Guardian" ( aqui e no blog do genial Dr. Souto), verdades bombásticas sobre os bastidores da ciência, o jogo de poder por trás da nutrição.
Os cientistas são como bactérias: Há que se morrer uma cepa para a outra penetrar e aniquilar todos os seus discípulos. Mentiras introjetadas pelo inconsciente coletivo tornam-se verdades temporárias.
Será que os governos terão coragem de admitir o erro sobre a gordura natural saturada, tão boa que é parte integrante do leite materno?
Será que terão medo das indenizações, da ridicularização? E a comunidade internética, que papel terá nesse revés para o paradigma antigo (nossas bisas comiam gordura à vontade).

"As autoridades de saúde passaram os últimos anos lentamente afastando-se deste erro, presumivelmente na esperança de que, se não fizerem nenhum movimento brusco, ninguém irá notar."

A Suécia foi o primeiro e até agora, único país a criar uma diretriz à população indicando uma dieta mais próxima do conceito "Low Carb; High Fat".

7.4.16

Sabedoria Infantil

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No domingo tivemos almoço de família na casa de uma das concunhadas. Nas preliminares, havia um vinho à mesa e a Bisa ofereceu ao garotinho de 4 anos e meio.
Ele respondeu prontamente:

_  Bebida de adulto, Bisa? Nem pensar!

Então, a humanidade tem futuro. Com meus alunos também noto tal atitude, embora seja a minoria ainda das crianças.
Hoje trabalhei alimentos saudáveis, e apesar de terem passado pela creche e educação infantil, mais da metade acumula hábitos terríveis.
É um tal de jantar "miojo", beber coca-cola, comprar achocolatado pronto; comer salgadinho "isopor" com bolacha recheada, se empanturrar de adocicados na padaria...
Num trabalho de formiguinha, vou mostrando o quão são inteligentes, espertos, e podem ajudar nas compras da casa, escolhendo frutas, vegetais, carne in natura e tantos outros produtos minimamente processados.
A indústria alimentícia e a farmacêutica podem ser nossos deuses ou demônios, depende do uso que fazemos delas. 
Certos remédios são absolutamente necessários, assim como não podemos desconsiderar a praticidade de alimentos industrializados. Sermos senhores ou escravos delas está em nossas mãos.
Imagem Google.

5.4.16

Carbo ciclagem

Não estou inventando termo algum. Há vários textos sobre o assunto aqui
Trata-se de uma modulação na ingesta de carbos: várias refeições quase sem carboidratos intermitentes a algumas de médio e até alto carbo.
É usado no mundo fitness, fazendo uma adaptação individual para otimização de hipertrofia, perda de peso e saída de platôs.
A alternância pode ser diária, semanal ou até mensal. É comum o aumento de carbos nos dias de academia para ganho de massa.
O "dia do lixo" pode ser readaptado para "dia do carbo" numa dieta low carb, por exemplo. Atletas também podem se beneficiar da ampliação na ingesta de carbos pouco antes das competições.
Acaba ocorrendo uma alternância entre os macronutrientes gordura e carbos, enquanto a proteína se mantém estável. 
O corpo, quando na maior ingesta de gordura, se vale da cetose : aprende a queimar gordura como combustível, e não mais só açúcar. Leva a um metabolismo saudável.
Esta estratégia pode otimizar funções hormonais que regulam peso e apetite (leptina, grelina).  Os hormônios testosterona e da tireoide também serão regulados.
O aumento de carbos na refeição noturna (janta) auxilia no hormônio melatonina (evitando picos de cortisol), facilitando o necessário sono relaxante. 
E  DAÍ?
Ora, chega-se à sensibilidade à insulina! No futuro, a carbo ciclagem pode auxiliar os diabéticos a fazerem uso saudável de carbos de digestão lenta, num equilíbrio fisiológico e psicológico.
Sempre achei mais adequado o termo "Slow carb" (carb de lenta absorção) em vez de "low carb"(baixo carboidrato). Impacta menos. A slow carb serve de estilo de vida, ao passo que a low carb é uma terapia para tempo determinado.
Na terapia diária de carbo ciclagem, o café da manhã torna-se very low carb (cetogênica); o almoço é low carb, e o jantar é slow carb: três subdivisões dentro do mesmo conceito - baixo carboidrato.

2.4.16

Diabetes - kefir e low carb


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Vamos desaprender os velhos hábitos arraigados e reaprender a nova ciência da nutrição:
Por que será médicos recomendam carboidratos a um diabético - intolerante à glicose? Arroz, bolachinhas e pão integrais são venenos para portadores de glicemia alterada - açúcar puro.
Se sou intolerante a um produto qualquer como a lactose, elimino-a da dieta. Não é o mesmo com os glicêmicos?
Os principais vilões são farináceos refinados, assim como açúcar em geral: branco - sacarose; xarope de milho e até frutas muito doces / mel - frutose;  leite - lactose.
Alimentos que passam pela indústria são minimamente processados / processados / ultraprocessados. Os minimamente são apenas secos e embalados (grãos); processados incluem enlatados e afins; ultraprocessados são todos aqueles pacotinhos com inúmeros aditivos (bruxarias - comida lixo) - consuma com muita moderação!
O kefir de leite intercalado semanalmente com kefir de água (sem exagero), aliados a uma alimentação low carb, estarão curando os intestinos e nutrindo adequadamente o portador de glicemia alterada.
E a fome? 
Ora, a gordura de fontes naturais cuida dela!
Abacate, azeitona (processada), coco são frutas gordas. Carne natural com sua própria gordura, muito ovo, laticínios integrais (manteiga no lugar da margarina), banha de porco caseira no lugar dos óleos - ultraprocessados. Amendoim e oleaginosas. 
De quebra, o peso diminui gradualmente, o abdome globoso vai desaparecendo, a pressão arterial se normaliza, os triglicerídeos que eram 500, 750, baixam para próximo a 100.
Low carb não é zero carboidrato. Há os carb inteligentes, naturais (banana, tubérculos e afins - ao jantar para melhorar o sono). Não se preocupe que até no talo de salsinha há carboidrato - celulose, que vai alimentar a microbiota!
***O carboidrato celulose não é digerido por nosso intestino onívoro, então compõe o bolo fecal. Para isso, necessita de gordura para lubrificar e escorregá-lo, não travando.
Três refeições diárias (sem bebidas), em boa companhia e sem distração são suficientes. Comer 80% da fome, beber muita água nos intervalos, fazer sobremesa apenas com frutas. Abusar ao máximo de legumes e verduras (saladas, sopas, refogados, grelhados, gratinados).
Tomar sol a pino nas partes brancas - dos mamilos ao meio das coxas, 10 minutos de cada lado, ao menos uma vez na semana, dá conta da importantíssima vitamina D (e na banha também tem).
Dormir cedo, em ambiente calmo e adequado, sem TV ou qualquer ponto de luz, aumenta a secreção de melatonina - que propicia sono correto. 
Estar na natureza uma vez na semana e pisar descalço; fazer exercícios moderados; cultivar boas amizades; comer o que as tetravós comiam; evitar remédios farmacológicos; manter bons pensamentos e ver bonitas imagens.
Depois de tudo isso, repense a diabetes!
Lá na oficina, eu deixo um cartaz avisando que faço doação de kefir.